quarta-feira, 17 de setembro de 2014

O meu mano e a minha cunhada criaram um blog novo (http://ospaisdam.blogspot.pt/), ainda só tem dois posts e já estou a ideia... E... fiquei com saudades de aqui passar... Sem grandes promessas para mim mesma cá estou eu, again =)

xoxo L.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

NYFW Favorite Look




O meu Look favorito da NYFW é sem dúvida o da Alexandra da Lovely Pepa... É verdade que sou super fã da Alexandra mas este look... Dava um dedinho por ele =)
Tão, tão, tão princesa... =) 

xoxo L.


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

4/365 - "O mar às vezes tem dores, às vezes tudo leva"

"Nunca me passaria pela cabeça perder assim um filho, levado por uma onda…"

"Desde manhã que as televisões mostravam em contínuo o funeral de Nelson Mandela, “foi um grande homem mas já estava farto”, conta António Soares, por isso, não estava verdadeiramente atento ao que se estava a passar no ecrã quando viu passar um rodapé, lembra-se bem, era em fundo azul : “Cinco jovens desaparecidos no Meco”. Mais nada.

A filha tinha ido passar um fim-de-semana com colegas de faculdade em Aiana, perto da praia do Meco (concelho de Sesimbra). Era uma reunião dos responsáveis da comissão de praxes da Universidade Lusófona de Lisboa. Catarina Soares era a responsável pelas praxes do seu curso, Turismo. Havia mais cinco jovens de outras licenciaturas, e o "Dux", o chefe máximo da praxe na instituição e o único que sobreviveu. A única coisa que a filha lhes disse era que iam planear as praxes do ano lectivo de 2014, e eles nada mais perguntaram. Estavam habituados a vê-la sair de traje académico, era o pai que lhe fazia o nó da gravata. Levou um pacote de massa como contribuição para o jantar. Ainda falaram ao telefone por volta das nove da noite desse dia sobre a máquina de fazer massa que a família tinha acabado de comprar, com que iam fazer a massa das filhozes para o Natal, Catarina queria saber se tinha valido a pena a compra. Viria almoçar a casa no dia seguinte. Cozido à portuguesa, o seu prato preferido.

Mal viram o rodapé a passar em fundo ligaram-lhe para o telemóvel, chamou, era bom sinal, devia estar ainda a dormir. Ligaram para o namorado que era colega de faculdade e a tinha ido levar à casa, para tentar saber mais. Mas, conduzidos pela dúvida, saíram de casa os três, pai, mãe e o irmão mais velho, pela faixa da esquerda, os quatro piscas ligados, até que, já próximos do Meco, o pai encostou o carro e percebeu que não sabia para onde ir, o que fazer a seguir.

Foi naquele pedaço de berma da estrada, à direita de quem entra em Alfarim, junto à bomba de gasolina, “que eu soube”. Um telefonema do namorado, a chorar, confirmou-lhes que Catarina era uma das “desaparecidas”.

Houve um casal que os viu e lhes disse “não sabemos o que passa mas os senhores estão a precisar de ajuda”. Foi a senhora quem se sentou ao volante do carro da família e os conduziu à praia. Não sabe como se chama “o casal de bons samaritanos”, sabe que levavam um cão de raça labrador. Querem que este texto seja escrito também porque querem agradecer ao que chamam “as pessoas certas na hora errada”, uma cadeia de "conhecidos e desconhecidos, que se foram atravessando no seu caminho”, desde que a filha de 22 anos foi levada pelo mar da Praia do Meco faz esta quarta-feira um mês, incluindo os oito dias que demorou o mar a devolver-lhes o corpo.

Conduzidas pela senhora cujo nome nunca souberam foram os primeiros a chegar a um sítio que estava à espera deles. Havia ambulâncias dos bombeiros e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e uma enorme tenda branca vazia montada para os receber a eles e aos que a seguir viriam. Nunca esquecerão a psicóloga do INEM que os recebeu e lhes “compreendeu a dor”, “a Dra Lena”, não sabem o seu nome completo. Continua até hoje a mandar-lhes sms para saber como estão, ela que depois teve de dividir a sua atenção por tantos quantos os familiares que foram chegando à tenda onde eles não conseguiram permanecer. “Era sufocante”, a dor que ia avolumando, “os gritos”. Fernanda Cristóvão preferiu passar os dias de espera dentro do carro, rodeada dos amigos da escola secundária onde dá aulas de Economia, a Augusto Cabrita, no Barreiro, que se revezaram para lhe fazer companhia.

Junto ao mar durante oito dias
Já António nunca conseguiu estar longe do mar durante aqueles oito dias. Tinha um amigo que ia buscá-lo todos os dias a casa, no Barreiro, mal o sol nascia, que o levava ao Meco, e que o ia devolver a casa depois de o sol se por porque à noite nada se vê. Agradece ao senhor do parque de estacionamento pago da praia que todos os dias lhes abria a cancela, à senhora do restaurante junto ao areal aonde nunca comeram mas que sempre os convidou a abrigarem-se quando estava frio.

Não se lembra da maioria das respostas às perguntas decerto “ignorantes” que foi fazendo aos responsáveis das autoridades marítimas quando andava no areal durante aqueles dias em que se alimentava de barritas de chocolate. “O vento está de Oeste, vai trazer o corpo?” Ou então, a cada vez que mudava a maré, se aumentavam a probabilidade de vir dar à costa. “Naquelas circunstâncias tornamo-nos chatos”. Por isso, quer assinalar a forma serena e calma com que estiveram sempre prontos a responder-lhe, às vezes pontuando o discurso com um “há uma forte probabilidade de o corpo da sua filha nunca aparecer”, como ouviu do capitão da capitania do porto de Setúbal, Lopes da Costa, ou então do comandante da capitania do Porto de Sesimbra. António Soares continuou os dias atento às gaivotas que pousavam em terra e a pedaços de negro que podiam ser do traje académico que a filha e os colegas tinham vestidos.

De tanto perguntar, explicaram-lhe que nas primeiras horas os corpos flutuam e, por isso, é quando as buscas devem ser mais intensas, depois afundam, depois libertam gases e vêm de novo ao de cima. “Eu queria saber tudo, aprendi tudo naqueles dias”. Ouviu pescadores que se abeiravam dele e que lhe contaram que “o mar às vezes tem dores, às vezes tudo leva”.

Num desses dias, agradece ao amigo que esteve sempre com ele e que, a dada altura, o convidou a saírem do sítio onde estava sem explicar muito bem porquê. Estava a desviá-lo de uma ambulância que ali vinha recolher o corpo de um dos jovens que tinha dado à costa. A filha tinha sido encontrada do mar nesse mesmo dia a 3,2 quilómetros da costa mas ele ainda não sabia que era ela.
Estava irreconhecível e António agradece a outro amigo que o ajudou a escrever numa folha A4 todos os traços físicos da filha, como pediu o médico legista. Fernanda Cristóvão refere a médica dentista que fez 30 quilómetros em véspera de Natal para ir buscar as fichas dentárias da filha que os pais entregaram ao Gabinete Médico Legal do Hospital de Setúbal. Lembram o técnico da Polícia Judiciária que foi ao funeral e lhes disse que a equipa trabalhou na véspera de Natal para reconhecer todos os corpos, e que a identificação do corpo de Catarina foi confirmada por impressão digital. António Soares é agnóstico mas acredita que os mortos se visitam nos cemitérios, precisava do corpo da filha.

Catarina já não existe
Nos dias seguintes ao seu funeral foram à sua universidade, foram ao hotel de luxo onde ela estava a estagiar. E essa é outras das razões por que querem que se escreva este texto. Catarina Soares já não existe, mas sentiram que no sítio onde estava a estagiar é como se ela nunca tivesse existido. O que presenciavam que é todos os dias se levantava às 6h30 para estar em Lisboa às 8h e sair às 16h e que no final de estágio iria receber uma remuneração simbólica que a ajudaria a comprar um Iphone, à noite estava a acabar as últimas cadeiras da licenciatura em Turismo. Queriam receber o que lhe era devido e doar o dinheiro a uma instituição, mas era como se Catarina fosse "invisível, não havia uma ficha com os dados dela, não tinham a morada dela”. Querem que a morte da filha sirva “pelo menos de alerta contra os estágios não remunerados que supostamente dão experiência e currículo mas que mais não são do que trabalho escravo”. Custa-lhes saber que a filha ia trabalhar no dia de Natal porque o chefe lhe tinha dito “que é nesse dia que se ganha mais”, quando nunca tiveram intenção de lhe pagar.

Com dois filhos, a Catarina de 22 anos, o irmão de 25, qual é o grande medo de qualquer pai nestas idades? “Que morram num acidente carro”, responde Fernanda Cristóvão. Nenhum pai pensa que um filho vai morrer assim. Mais ainda quando a filha não era sequer afoita no mar, na casa que têm no Algarve, bastava estar mais bravo para ela se manter afastada, e as ondas do Algarve são o que são, pequenas e mansas. “Nunca me passaria pela cabeça perder assim um filho, levado por uma onda…”, diz a mãe.

É quase tudo o que sabem, que foi o mar que a levou, que os sete jovens fizeram sete quilómetros a pé da casa onde estavam até à praia vestidos de traje académico, que pararam num café onde quatro deles beberam bicas. Tudo o resto está envolto em dúvidas. “Não sabemos o que é que se passou na praia, por que é que sobrou um e morreram seis”. Afinal, como é que foi dado o alerta: a partir de uma cabine telefónica ou através do telemóvel do sobrevivente? Porque é que decidiram fazer aquela distância a pé? Porque é que estavam de madrugada na praia? Afinal, qual é verdade? Estavam sentados na areia ou estavam no mar e porquê?

Tal como acontece em todos os óbitos cujas causas são desconhecidas, o Ministério Público ordenou que fosse aberto um inquérito para averiguar a causa das mortes. "Não existem, por enquanto, quaisquer elementos que indiciem a prática de crime. O Ministério Público ordenou a inquirição, na qualidade de testemunha, do sobrevivente, que vai ser feita pela Polícia Marítima de Setúbal em data a determinar", refere a assessoria de imprensa da Procuradoria Geral da República em resposta ao PÚBLICO.

António Soares só quer que a justiça faça o seu trabalho, que avalie se foi "um acidente natural" ou não. “Tenho de saber tudo o que se passou desde que ela saiu de casa. Cada um tem a sua teoria da conspiração, eu tenho a minha, não quero especular”. Talvez saber o que aconteceu ajude. António Soares deixou de conseguir ir pensar para a beira-rio, como sempre fez, Fernanda Cristóvão deixou de conseguir comer peixe. Tudo lembra o mar."

Este artigo saiu hoje no Público, escrito por Catarina Gomes e não fui capaz de não partilhar... Este caso chocou-me imenso... É tão injusto! Afinal o que se passou? Porque é que isto tem de acontecer? Como é que esta família vai conseguir "sobreviver" a isto? 
Estas coisas deixam-me de coração partido... Também já fui estudante, também fiz muita coisa, também arrisquei muito, ... Como é que isto pode acontecer??

xoxo L.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

3/365 - What's Stopping You

A vantagem de se ser livre é que nada nos pode impedir de fazer o que queremos. Por isso em 2014 nada me vai impedir de cumprir os meus objetivos. Não vou pedir muito, o básico, peace & love & friends & New York & Party  =) 
Com o meu básico fico feliz, o que vier a mais é extra, felicidade extra. Mas este ano só aceito coisas boas, ok 2014?! Estamos combinados!!

xoxo L.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

2/365

Pensava eu que com o fim de 2013 vinha também o fim do dois mil e treuuuuze!! Ora bem, foi castigo, hoje na troca dum presente de Natal (a única troca) a diferença era de TREUZE euros!!! 
Juro que quase me atirei ao pescoço da senhora!!! Não é difícil, é?! Please, chega de treuzes!!!!!

xoxo L.

1/365

Last night picture with my best =)

Tentei escrever este post ontem mas na realidade a noite não me deu força para o dia... Primeiro dia do ano a dormir, entre a cama e o sofá, entre um filme e outro... Mas muito bem passado =)
E uma das promessas que me fiz para 2014 foi dedicar-me mais ao que é meu, como este espaço que é meu (!) e ao qual me vou dedicar muito mais! 

Vou tentar partilhar um everyday stories sem dar grande seca! Estou cheia de ideias e de vontade de fazer imeeeeensas coisas neste 2014! 

Vamos mantendo contacto,ok?! OK! 

xoxo L.

2014

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Central de Táxis muito fofinha

Uma central de taxis desejou-me um "óptimo Natal e um Feliz Ano Novo"... Duas vezes... Que FO-FI-NHOS!!!!!! Adorei... Ahahah :) 

xoxo L.

Pois... É isso...

Instagram

Estou completamente viciada no instagram... Sempre adorei ver fotos e agora poder ver as fotos partilhadas pelos meus amigos é tão fantástico... Adorooooo!!! =)

xoxo L.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Coisas de quem vai ao ginásio!

Regra básica: não usar calças cinzentas! É muito mau!! E não é pela cor! É pelo resultado e respetivas marcas que estas deixam... Tá dito!! 

Xoxo L.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Isto está a assustar-me...

Estou a ficar assustada com a quantidade de pessoas que me fala como se me conhecessem é na realidade eu não as conheço... 
A sério é assustador! Vou à natação e lá está uma a falar-me e a fazer perguntas da vida... Que me deve conhecer mesmo, porque para me conhecer de fato de banho e toca... (Errr...) 
Vou ao centro de saúde e lá vem mais uma falar-me... Que claramente percebeu q não a reconheci e vai de se explicar... 
Estou a trabalhar e lá vem mais um que me diz com ar de mistério "eu conhecoooo-te" OMG! Really... 
Vou às compras e lá vem mais uma(s) que me dizem olá a gritar o meu nome (scary). 

ME-DO!!! 

Xoxo L.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

O João

Conheço o João desde sempre... Nunca foi homem de grandes conversas mas sempre bem educado. Tive oportunidade de conviver com o João algumas vezes há alguns anos atrás mas sempre com um João muito reservado.
De há uns anos para cá o João deixou de trabalhar e passou a 'aproveitar' os dias sentado com outros senhores no largo da minha aldeia. Passar naquele largo é saber que eles lá vão estar sentados e que me vão dizer se posso andar à vontade ou se 'vêm carros de cima'. Adoro passar ao largo e abrir o vidro para gritar o meu 'bom dia', todos os dias lá estão eles para me dizerem bom dia e se posso andar à vontade. Acho que os posso considerar a todos amigos... Afinal a ausência deles incomoda-me! Se há um dia em que um deles não está lá, ou todos, fico preocupada e tento logo saber o que se passa... 
O João ficou doente, o homem que era deixou de ser e cada vez se via menos do João e menos o João... Os amigos dele (e meus) começaram a nao estar tanto sentados no largo... Devem sentir falta do João... Vejo-os noutros sítios, sempre prontos a acenar para mim. 
Todos os dias pergunto pelo João, já sem esperança mas com esperança... 

Hoje não perguntei pelo João, hoje ligaram-me por causa do João... O João morreu... 
(O cancro venceu-o)

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Sara Sampaio



Ver a nossa Sara Sampaio ontem no desfile da Victoria Secret deixou-me mesmo orgulhosa!!! A Sara é mesmo liiiiiiinda e caramba!!! Que ORGULHO!!!!! 

Xoxo L.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Really?! EU?!

Ontem recebi uma carta do Departamento de Transito da cidade... Pensei logo, vão-me dar os parabéns pela condução exemplar que tenho, por conseguir desviar-me de todos os animais-condutores que se metem à minha frente como se eu não existisse!!
Mas não, afinal não era isso... Era uma multa!!! Uma multa por excesso de velocidade... LOL!! Eu?! Excesso de velocidade?! EU?! Really?! EU?! Que sou um caracol!!!? Só podem estar a brincar comigo!! Só podem!!!! 
Ia a 77km/h!! Mas isso é lá velocidade para multa?? Isso é lá alguma coisa??? 

xoxo L.

1 ano depois

Foi há um ano que a minha vida mudou drasticamente, saí de Lisboa para voltar para casa. Comigo vieram responsabilidades triplicadas, problemas quadruplicados e uma qualidade de vida inexplicável.

Admito que o primeiro mês foi um pesadelo, que cheguei a casa alguns dias a chorar, perguntei-me muitas vezes se tinha feito a opção certa, arrependi-me várias vezes ao dia de ter mudado, levei muita pancada, pedi para o tempo voltar para traz todos os dias... O segundo mês foi outro pesadelo, o terceiro, o quarto... Mas agora... :) Agora penso que ainda bem que o tempo não voltou para traz, ainda bem que mudei, ainda bem que passei por tudo aquilo. Do alto do meu mundo(inho) aprendi muito e conheci realidades novas, realidades de vida muito mais cruéis que a minha... É óbvio que continuo a achar que os meus problemas são sempre os piores problemas do mundo, mesmo sabendo que não são, que comparados com os que me rodeiam e das pessoas que me rodeiam, os meus não são nada... 

Hoje estou feliz porque mais do que trabalhar (muito) faço "o bem" diariamente e sou compensada por isso com expressões e palavras que me bastam e que me aquecem o coração...

xoxo (happy) L.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Lee Thompson Young

Oh... O i diz que o Lee Thompson Young se suicidou... =(
 
xoxo L.

Saudades...

... da minha cama... E de poder dormir até ao meio dia!!! Saudades das férias!!!!!
(é este o sentimento ao 2o dia de trabalho... pffff... que depressão...)
 
xoxo L.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

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